DO RASGO NO TETO À LUZ WI-FI

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Rasgos de luz no teto ou grandes lustres de Murano incolores, especialmente sobre as mesas de jantar? O passeio noturno pela orla carioca, nas praias da Zona Sul, mostra que ambos os tipos de iluminação são os preferidos atualmente – e às vezes misturados no mesmo imenso ambiente: os belos salões debruçados sobre o mar. Mas e as antigas sancas de gesso no alto das paredes, junto ao teto, onde foram parar?

DO RASGO NO TETO À LUZ WI-FI. Sala de jantar decorada, com desenhos no teto e sanca iluminada.
Fotografia: Wallace Nogueira

“Sancas produzem luz indireta que nos trazem aconchego, relaxamento, valorização dos tetos e luz difusa. Foram muito utilizadas contornando todo o perímetro dos ambientes nas décadas de 1950/60 e depois de 1980 a 2000. Sendo substituídas pelos rasgos que trazem o mesmo resultado, porém de forma mais leve e limpa, como o comportamento do homem e sua nova forma de se relacionar consigo mesmo e com o outro”, afirma o arquiteto e light designer Widimar Ligeiro. Para ele, à frente de sua ArqLuz, a iluminação indireta, da natureza que tiver, tem a função de luz difusa geral, onde conseguimos ver o ambiente como um todo.

Estante em madeira com nichos iluminados.
Fotografia: Wallace Nogueira

Projetos específicos demandam especialistas como Widi, e soam caros, mas “a automação é a grande ferramenta para explorarmos bem as possibilidades das cenas que o projeto luminotécnico pode nos oferecer. Não só na questão sensorial, como também na parte operacional e na otimização do consumo racional”, ou seja: resultam econômicos no dia a dia e na conta de luz / energia que chega todo mês.

Fachada iluminada de um casarão entigo
Fotografia: Wallace Nogueira

Se a discutível tendência existe, cabe às mudanças do comportamento humano na sua percepção do seu viver contemporâneo – da moda à arquitetura no todo e seus interiores. “Na iluminação, vejo a busca cada vez maior do simples, descomplicado e de tecnologia rápida, de fácil acesso, viável de ser utilizada onde quer que estejamos. A globalização deixou o homem livre, porém sem perder sua emoção e sofisticação”.

Teto revestido com imagem de folhas e iluminação embutida.
Fotografia: Wallace Nogueira

Isso! Ao contrário, estas ações e comportamentos são cada vez mais exigentes, e só nos resta uma pergunta: quando estaremos livres das tomadas? Widi com a palavra: “Ainda não conseguimos estar 100% livres dessa infraestrutura. Porém a indústria está avançando muito nesse objetivo. Muito em breve acredito que estaremos lá!”.

Arquiteto e light designer Widimar Ligeiro / ArqLuz

Fotógrafo: Wallace Nogueira

 

Sergio Zobaran

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Tag: rasgos de luz

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