VIVA O MÓVEL BRASILEIRO

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VIVA O MÓVEL BRASILEIRO

A poltrona Mole de Sergio Rodrigues, solene com sua banqueta em um palácio de Lisboa; o par de poltronas Presidencial, de Jorge Zalszupin, mesclado a móveis franceses em mais de um apartamento de Paris; as banquetas esculturais de Zanini de Zanine na sala de uma casa no Marrocos; peças dos Campana e de Oscar Niemeyer por toda parte; e mais: Geraldo de Barros, Percival Lafer, Ricardo Fasanello…

Nossos móveis modernos mais icônicos, em suas versões originais ou através de reedições, além dos brilhantes contemporâneos, assinados por grandes designers brasileiros do século 20 e 21, aparecem cada vez mais como protagonistas nas capas e no miolo de revistas internacionais de peso – sim, elas resistem em suas versões impressas -, por conta de um merecido reconhecimento internacional crescente dos autores e suas peças, e também pelo conjunto brasileiro da obra.

Viva o móvel brasileiro. Cadeira Giraffe, designer: Juliana Vasconcellos / Imagem via: Revista InterArq / Fotografia: Xavier Neto
Cadeira Giraffe, designer: Juliana Vasconcellos / Imagem via: Revista InterArq / Fotografia: Xavier Neto

Aí você vai folheando as páginas de editoriais desses veículos – ou em suas versões on-line -.e encontra ainda matérias em destaque com os lançamentos de nossos mobiliários assinados, como um sobre a cama Lara, de Juliana Lima Vasconcellos; e também pode ver sua cadeira Giraffe em diversas outras situações, ambientadas nas fotos das casas de jovens influenciadores e colecionadores internacionais e daqui também.

Móvel brasileiro na capa de uma revista italiana

Móvel brasileiro na capa de uma revista italiana

A divulgação tradicional do móvel brasileiro lá fora já acontece há algumas décadas, e se deu através de galerias de design, um ramo que então ainda não conhecíamos por aqui com este nome, pelas mãos de alguns estrangeiros apaixonados como Zesty Meyers com sua R & Company nos EUA, além do brasileiro Carlos Junqueira, com sua Espasso também nos EUA e em Londres. E por outras iniciativas, especialmente de franceses, com mobiliário brasileiro vintage que já faziam acontecer em Paris.

Aí vieram as participações internacionais de galerias daqui, como a carioca MEMO / Mercado Moderno nas feiras especializadas, tipo PAD Paris e Londres, e Maison & Objet, Miami Design Week, e também em leilões, como o francês Piasa, entre outros. A favor dessa onda de sucesso do mobiliário brasileiro no mundo, um tempo depois aconteceu de forma bem sucedida a expansão internacional de lojas de móveis brasileiras especializadas no ramo, como a pioneira Etel com sua estruturada e admirável marcenaria e uma variedade de autores de épocas diversas escolhidos a dedo, com suas peças expostas nas lojas próprias em Milão e depois Houston – um luxo!

Enquanto isso, no Brasil, os antiquários de móveis modernos (sim, a venda de móveis antigos de qualquer época, quando de boa qualidade e bom estado de conservação, e mesmo que de um passado próximo, era classificada como antiquariato) foram se encaminhando para uma especialização que configurou parte deles como galerias, com seleção mais rígida do mobiliário e uma curadoria com conhecimento profundo do tema. Criou-se em 2018, inclusive, em São Paulo, a AMDMB / Associação Mobiliário e Design Moderno Brasileiro, que visa resgatar, preservar e promover a história e a originalidade do mobiliário e do design moderno do Brasil.

Por essas e por outras atividades e ações, além de mostras especializadas e das exposições nacionais e internacionais da área, acompanhamos assim o movimento que orgulha nossa trajetória de sucesso do móvel brasileiro que se transforma em sucesso internacional.

Sergio Zobaran

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