Os vasos pot-pourri surgiram primeiramente na França e se tornaram bastante populares nos séculos XVIII e XIX, especialmente durante os períodos Barroco e Rococó, entre a aristocracia europeia.
Como era esta aristocracia?
Era composta pela alta nobreza e burguesia rica. Viviam em palácios ou mansões, com vida marcada por festas, salões literários e uma grande valorização da arte e da etiqueta. Apreciavam o luxo, a beleza estética e os objetos exóticos ou artísticos. Tinham um gosto apurado pela decoração refinada e perfumes agradáveis.
Os vasos POT – POURRI tinham funções decorativas e olfativas, sendo usados para perfumar ambientes de forma elegante. Possuíam tampa em treliça perfurada e eram preenchidos com misturas secas de flores, ervas, especiarias e óleos essenciais, cuidadosamente selecionadas para libertar um aroma agradável ao longo do tempo. Eram colocados em salas de estar, salões ou quartos para melhorar o cheiro do ambiente — numa época em que a higiene e ventilação nem sempre eram ideais.
Os vasos eram verdadeiras obras de arte, feitos em porcelana, faiança, prata ou outros materiais nobres, mas a porcelana era o que mais agradava o gosto da época. Seu formato poderia ser variado, entre modelos tradicionais e outros ousados com feição de gôndola ou navio.



Eram símbolos de status social e bom gosto, refletindo o gosto pelo luxo e pela sofisticação, além da importância dada aos sentidos e ao bem-estar nos lares da elite.
Lourdes Luz
Lourdes Luz / Katia Souza / João Torres
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