Em 1970, o filme “Five Easy Pieces”, que consagrou o ator americano Jack Nicholson, ganhou entre nós o título “Cada Um Vive Como Quer”.
Sempre estranhei e nunca me esqueci desta livre tradução brasileira (em Portugal foi exibido como “Destinos Opostos”). E relembro dela nestes dias, meses e quase um ano, tão diversos dos demais, que estamos passando de forma trágica e coletiva.
Hoje, em tempos de grandes mudanças impostas – e também nas voluntárias -, cada um vive e/ou escolhe viver como quer, assim como o personagem de Nicholson, que abandona a carreira de pianista famoso para ser operário numa empresa de petróleo. Mas que é obrigado a voltar atrás no momento em que precisa cuidar de seu pai velho e doente.
Romper com o passado e tentar viver do jeito que se gosta, ou que em algum momento se quer, tem seu preço – alto!
Porque os percalços naturalmente acontecem. E o eventual e às vezes necessário retrocesso pode ser ainda mais difícil.
Veja bem: situações de mudança de comportamento, e um eventual vaivém, constante ou não, podem ser uma questão sucedida por uma decisão individual, mas normalmente passam por questões familiares e também sociais relevantes.
O que isso tem a ver com o décor?
Na minha reflexão, também nele as decisões devem ser particulares, pois cada um vive como quiser.
Seja você um colecionador, um acumulador, ou mesmo um produtor ou um decorador, o que deve preponderar é o seu desejo pessoal, mesmo que ele transpareça um gosto coletivo.
Busque o seu conforto e bem-estar, seus mais profundos desejos e sua estética preferida.
Seja você, mesmo que precise de orientação profissional para isso, o que é recomendável, minimamente pelo diálogo enriquecedor.
E pense que a qualquer hora tudo pode mudar. Pois alguma circunstância interna ou externa poderá exigir esta transformação.
Pense nisso…
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