Tramas e linhas na contemporaneidade

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As tramas e linhas têm uma longa história como atividade ancestral ligada ao feminino, desempenhando um papel significativo nas culturas ao redor do mundo. Desde a antiguidade, mulheres de diversas sociedades têm utilizado essas técnicas como um meio de expressão cultural, identidade e memória.

No contexto contemporâneo, essa prática continua presente, assumindo novos significados e mantendo sua relevância como uma forma poderosa de manifestação artística e de resistência.

Há uma série de artistas mulheres que utilizam pontos, nós, laçadas e “suturas” como uma linguagem visual: exploraram e comunicam temas complexos e profundos, enriquecendo a arte contemporânea com perspectivas únicas.

Elegemos algumas destas artistas, cujo critério foi simplesmente empatia, para exemplificar essa potência visual:

Sheila Hicks – Artista americana que usa têxteis e fios para criar grandes instalações e esculturas. Suas obras exploram cores vibrantes e materiais variados, combinando técnicas de tecelagem tradicionais com práticas artísticas atuais. Suas obras vão desde pequenas tapeçarias até grandes instalações imersivas.

As tramas e linhas têm uma longa história como atividade ancestral ligada ao feminino, desempenhando um papel significativo nas culturas ao redor do mundo. Desde a antiguidade, mulheres de diversas sociedades têm utilizado essas técnicas como um meio de expressão cultural, identidade e memória.

 

Maria Nepomuceno – Tramas e linhas desempenham um papel central no trabalho da artista brasileira que utiliza cordas e fios de diferentes espessuras, cores e materiais para criar composições intrincadas. Esses elementos são entrelaçados, tecidos e enrolados para formar esculturas e instalações que evocam formas orgânicas que, de certa forma, lembram o próprio corpo.

As tramas e linhas têm uma longa história como atividade ancestral ligada ao feminino, desempenhando um papel significativo nas culturas ao redor do mundo. Desde a antiguidade, mulheres de diversas sociedades têm utilizado essas técnicas como um meio de expressão cultural, identidade e memória.

 

Sonia Gomes – A artista brasileira é conhecida por seu trabalho com tecidos, fios e materiais encontrados quase que aleatoriamente, os quais são transformados em esculturas e instalações vibrantes. Sua arte reflete suas raízes afro-brasileiras e às vezes explora temas como reminiscência, superação e força. Gomes utiliza técnicas como costura, colagem e amarração para criar suas obras, frequentemente integrando objetos pessoais e materiais reciclados, o que confere às  peças uma potente carga emocional e histórica.

As tramas e linhas têm uma longa história como atividade ancestral ligada ao feminino, desempenhando um papel significativo nas culturas ao redor do mundo. Desde a antiguidade, mulheres de diversas sociedades têm utilizado essas técnicas como um meio de expressão cultural, identidade e memória.

 

Allisson Optiz – A artista brasileira é arquiteta de formação, o que fica evidente na composição de seus trabalhos, mesmo os mais orgânicos possuem um fio condutor que orientam o projeto como um todo, no sentido da construção. Utiliza diversos materiais, como a cerâmica, porém são os bordados que resgatam memórias intimamente atreladas às mulheres de sua família, com as quais conviveu e que trouxeram experiências e sensações que atravessaram e atravessam sua vida.

As tramas e linhas têm uma longa história como atividade ancestral ligada ao feminino, desempenhando um papel significativo nas culturas ao redor do mundo. Desde a antiguidade, mulheres de diversas sociedades têm utilizado essas técnicas como um meio de expressão cultural, identidade e memória.

 

Cecilia Vicuna – Artista chilena multifacetada. Conhecida por seu trabalho que combina arte, escrita, ativismo social e político e ecologia. É Defensora dos direitos humanos e das culturas indígenas da América Latina. Sua obra aborda questões ambientais, destacando a necessidade de se preservar a natureza e respeitar os ecossistemas. Para tal muitas vezes emprega materiais naturais e efêmeros, refletindo a fragilidade do meio ambiente.

As tramas e linhas têm uma longa história como atividade ancestral ligada ao feminino, desempenhando um papel significativo nas culturas ao redor do mundo. Desde a antiguidade, mulheres de diversas sociedades têm utilizado essas técnicas como um meio de expressão cultural, identidade e memória.

As práticas têxteis na atualidade continuam a ser uma forma significativa de expressão para muitas mulheres artistas, pois são uma maneira de conectar o presente ao passado, permitindo que elas explorem suas identidades e histórias pessoais, enquanto também comentam questões sociais e políticas pertinentes à contemporaneidade. Dessa maneira, tal arte retrata um fazer feminino que acompanha as conquistas da mulher ao longo dos séculos, saindo de um espaço doméstico e atingindo as demais instâncias da sociedade, por meio de temáticas ligadas à política, ao meio ambiente, à educação, entre outras.

Dedico este artigo a Larissa Allemand

Autores: Lourdes Luz e Virginia Palmerston

Arte IN FORMA 

Lourdes Luz / Katia Souza / João Torres

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Tag: tramas e linhas

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