COBOGÓ
Elemento vazado, utilizado a princípio nas fachadas modernistas, feito originalmente em cerâmica (hoje com opção em cimento) que permite a entrada de luz e ventilação natural, criando jogos de sombra que modificam o cenário entorno, de acordo com a hora do dia, ao mesmo tempo que oferece privacidade e frescor aos ambientes.
O artefato é criação de três engenheiros do Recife. Inspirados nos muxarabis (*), podendo ser assentados tal como um tijolo. Seu nome deriva da junção das iniciais dos sobrenomes dos seus criadores: Coimbra, Boeckmann e Góis.
Importa ressalvar que o arquiteto Lucio Costa lançou mão deste elemento com maestria!


(*) aproveitando, vamos esclarecer o que é um muxarabi (também conhecido como mashrabiya)
É um elemento arquitetônico, originário da arquitetura islâmica, especialmente presente em países árabes e, posteriormente, introduzido em Portugal durante o período da presença mourisca.
Consiste numa estrutura em madeira trabalhada, geralmente em forma de treliça, que é colocada em janelas, varandas ou sacadas. A sua principal função é permitir que quem está no interior consiga ver o exterior sem ser visto, oferecendo privacidade e, ao mesmo tempo, ventilação natural e proteção solar.

Lourdes Luz e Katia Souza
Lourdes Luz / Katia Souza / João Torres
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Foto de capa: Cobogó cimentício da Palazzo