A Ana Carolina, mãe da Alice, de 5 anos, procurou a arquiteta Marina Romeiro para dar uma repaginada no quarto da filha, que desde o nascimento da menina, nada havia sido mudado ainda.
Como Alice, ainda filha única, tinha muitos brinquedos e pouco espaço, a criação de boas soluções de armazenamento foi um dos principais pedidos da mãe na elaboração do novo projeto.
Já a filha queria um quarto rosa, com toques de vermelho, e alguma relação com o universo do ballet e, se possível, borboletas.
Com base nessas informações, a arquiteta elegeu o rosa como a cor principal do quarto, trabalhada em tom bem suave para não pesar visualmente no espaço e para remeter ao uniforme de ballet.
Já o vermelho pedido por Alice acabou sendo descartado para, no lugar dele, entrar o verde-água como a cor complementar ao rosa clarinho.
“Esse tom de verde foi apontado, inclusive, como tendência para 2020, de acordo com o site WGSN. Particularmente, adoro lançar mão dele nos meus projetos por se uma cor reconfortante, que remete à natureza e traz uma sensação de aconchego”, conta a arquiteta Marina.
Com a paleta de cores definida, a arquiteta decidiu inserir no projeto uma textura diferente através da madeira Pinus.
“Além de ser ecologicamente correta, de reflorestamento, o tom mais claro do Pinus ornou super bem com os tons de tinta, sem brigar com o piso existente, que foi mantido”, conta Marina.
Outra vantagem desta matéria-prima é o valor dela, bem mais acessível e, neste caso, muito bem-vinda, já que a cliente não queria investir muito na repaginação do quarto.
Segundo a arquiteta, o desenho da marcenaria é super simples, mas versátil: os móveis baixos servem como bancos, apoios e criam bastante espaço de armazenamento para esconder a “baguncinha” do dia a dia.
Como o pé-direito tem uma altura razoável, a arquiteta pôde explorar também o espaço aéreo através de prateleiras suspensas, criando, assim, boas soluções e mais espaços para guardar e expor os brinquedos e os objetos mais legais da menina.
Próximo à janela do quarto, foi criado uma espécie de camarim/cantinho de estudos (Alice é super vaidosa e adora se maquiar!), com mesa de altura regulável para acompanhar o crescimento da menina. Para demarcar bem este “cantinho”, a arquiteta pintou as paredes laterais e o teto de rosa, criando um efeito “caixa”, reforçado por uma pequena sanca rebaixada no texto.
“Foi uma forma simples e barata de setorizar o espaço”, avalia Marina.
Já a cama ganhou destaque no projeto graças ao papel de parede com temática de floresta atrás dela.
“Ele ajudou a dar um toque mais moderno e um destaque visual ali, já que todo o resto teve que ser mais simples. Não existem borboletas na estampa, mas não conseguimos imaginar borboletas em uma floresta? A ideia aqui também foi dar asas à imaginação”, explica Marina.
Como Alice também adora ler, a arquiteta criou diversos nichos para livros e posicionou uma luminária bem acima da cama. Fixado na parede, o rolo com papel para desenhar é um convite permanente para que a menina exercite a imaginação.
“Meu objetivo com este projeto foi criar, a partir de um orçamento limitado, um quarto funcional, simples, mas aconchegante, que possa atender plenamente à Alice até ela entrar na adolescência”, finaliza a arquiteta, que usou a Reforma Help no construção projeto.
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Celina Mello Franco