É inegável que a mistura de tamanhos, estilos, e cores dos quadros dizem muito sobre a personalidade do dono da casa e o estilo de décor da mesma. Mas altura e a disposição deles mudou. Nada de regras rígidas, medidas exatas e cálculos matemáticos para saber qual a melhor posição das molduras nas paredes. Hoje (quase) tudo é permitido, o importante é não perder “de vista” a harmonia do ambiente.
Uma ótima dica é escolher a tela que ficará no centro e continuar o mosaico de quadros a partir dela. Assim, mesmo que apresentem tamanhos diferentes, será possível organizá-los proporcionalmente. Mas se a ideia é quebrar paradigmas, colocar uma tela grande num canto e deixar o resto da parede vazia pode ser interessante, se essa escolha fizer sentido na composição com os móveis.
Regras que fogem à régua
Segundo especialistas, o espaçamento ideal entre um quadro e outro está entre 3 e 6 polegadas, o que corresponde a aproximadamente 7,5 a 15,5 cm – como é uma distância pequena, é possível fazer essa medição utilizando até mesmo uma régua.
E, partindo da premissa que a altura média dos brasileiros é de 1,60m para mulheres e 1,70m para homens, a elevação ideal de um quadro é de cerca de 1,55m, para que fiquem na altura dos olhos das pessoas, mas esse “regra” serve para quem quer dispor como “antigamente”, já que não existe mais a forma correta de expor.
Embora o mais tradicional seja ter os quadros pendurados, hoje é muito comum vê-los apoiados bancadas, estantes ou até mesmo nos pisos. Essa tendência é perfeita para quem mora em um imóvel que não possa ser modificado. Assim, algumas prateleiras já existentes servirão de suporte para duas ou três gravuras pequenas, criando uma composição inusitada. E em vez de utilizar pregos, que tal prender ganchinhos em uma fileira de madeira e fixá-la na superfície com adesivos próprios, compondo um varal de molduras delicadas penduradas por fitas? Simples e de grande efeito visual.
Quadros colocados nas quinas entre dois ambientes de maneira aleatória garantem uma bossa e preenchem os cantos vazios. Mas é importante que eles “conversem” entre si: devem ter a mesma moldura ou o mesmo estilo gráfico, por exemplo. Dispostos em volta de uma porta, são uma solução prática e eficiente (quem não irá olhar para eles ao entrar ou sair da casa?) quando se trata de pouco espaço.
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Celina Mello Franco