MOSTRA MODERNOS ETERNOS 2022: NO CORAÇÃO DE BH

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Em sua sétima edição, a mostra Modernos Eternos ocupa nove andares do prédio do P7 Criativo

Belo Horizonte é lugar de cultura efervescente, berço de criadores de diversas áreas, e obra de arte de outros tantos.

Primeira cidade moderna planejada no Brasil, foi fundada em 1897 e, desde então, acumula uma paisagem urbana singular capaz de contar a passagem da história por meio da Arquitetura. Eclético, art déco, neogótico, neoclássico, modernista, pós-modernista, os estilos se completam pelas ruas e vão muito além de nomes bastante conhecidos como o Conjunto Moderno da Pampulha.

O Modernos Eternos apoia e quer fazer parte da requalificação econômica do coração de Belo Horizonte, o  hipercentro, que reúne parte do patrimônio histórico, arquitetônico e cultural da cidade.

E foi pensando nisso que a mostra escolheu um espaço especial para erguer morada nesta 7ª edição: o prédio do P7 Criativo, um dos marcos da arquitetura moderna, com projeto desenvolvido por Oscar Niemeyer, localizado na Praça 7, ponto de convergência das principais avenidas da capital. Um local cheio de histórias.

O P7 Criativo é a 1ª agência de desenvolvimento criativo do Brasil, gerida pela Federação das Indústrias de Minas Gerais – FIEMG, com a missão de conectar empresas e talentos para gerar negócios inovadores, sustentáveis e transformar a economia de Minas Gerais.

MOSTRA MODERNOS ETERNOS 2022: NO CORAÇÃO DE BH
Espaço – Diretoria Colaborativa, ambiente de Luiz Henrique Ribeiro. / Fotografia: Gustavo Xavier.
Ambiente de mostra de decoração, sofá curvo na cor verde e algumas plantas
Espaço – Diretoria Colaborativa, ambiente de Luiz Henrique Ribeiro. / Fotografia: Gustavo Xavier

De 21 de junho a 7 de julho, a mostra vai levar ao emblemático endereço o melhor da decoração, em seus pilares de mix&match de peças vintage e contemporâneas, com muita arte e equilíbrio.

Cada Modernos Eternos é única e pensada para contar uma nova história a cada detalhe. Histórias de artistas, arquitetos, decoradores, designers, personalidades. Histórias de prédios, volumes, cores, materiais. Histórias que inspiram, projetam e formam a nossa cultura.

Abaixo, mais alguns ambientes.

Quarto origem, ambiente de Marina Diniz

Ambiente da mostra MODERNOS ETERNOS 2022: NO CORAÇÃO DE BH. Em um prédio com projeto de Oscar Niemeyer. Fachada de vidro, pilar redondo no meio do espaço.
Fotografia: Gustavo Xavier
Ambiente de mostra de decoração, um quarto amplo e claro, espaço em um prédio projetado por Oscar Niemeyer
Fotografia: Gustavo Xavier
Estante em madeira com portas em colmeia, em frente, uma mesa em madeira
Fotografia: Gustavo Xavier
Quarto/ Studio em uma mostra de decoração,MOSTRA MODERNOS ETERNOS 2022: NO CORAÇÃO DE BH
Fotografia: Gustavo Xavier

O “Quarto Origem”, assinado pela arquiteta Marina Diniz, foi pensado como um respiro em meio ao agito da cidade. O espaço traz aconchego, conforto e bem-estar alinhado ao design.

A escolha dos tons e a simplicidade dos materiais naturais tornam o ambiente acolhedor, trazendo calmaria e reflexão para quem visita. As texturas e cores convidam ao descanso no quarto Origem. Mobiliários de peso e os elementos naturais se misturam em toda a extensão do ambiente que é dedicado a desconexão com o mundo externo.

O resultado foi um espaço rústico e chique, onde o minimalismo ganha vida, mostrando que apenas o essencial pode ser muito aconchegante e sofisticado.

Sala das Flores, ambiente de Zilda Santiago e Anamaria Diniz

MOSTRA MODERNOS ETERNOS 2022: NO CORAÇÃO DE BH
Fotografia: Gustavo Xavier
MOSTRA MODERNOS ETERNOS 2022: NO CORAÇÃO DE BH. Pare preta ao fundo com flores pintadas
Fotografia: Gustavo Xavier

A inspiração de Zilda e Anamaria  para o living é o próprio edifício P7. Com arquitetura modernista, formas curvas e fluidas, o edifício, assinado por Niemeyer é um ícone no centro de Belo Horizonte. O living, que aprecia a bela vista da capital, tem mobiliário com forte influência do modernismo, identidade mineira e peças premiadas internacionalmente.

O mobiliário e obras de arte em tons claros contrastam com a explosão de cores e texturas criados por tapetes, painel em tecido floral e adornos.  O Pilar existente foi pintado na cor preta e fortalecido por outros pilares colocados de forma estratégica criando ritmo e harmonia com as esquadrias . Destaque para o biombo em madeira que de forma orgânica abraça e homenageia as curvas de Oscar Niemeyer.

17 Vai & Volta, ambiente de Alexandre Bianco

MOSTRA MODERNOS ETERNOS 2022: NO CORAÇÃO DE BH. Hall do elevador decorado com móveis
Fotografia: Gustavo Xavier
Fotografia: Gustavo Xavier

“17 VAI & VOLTA” é o Hall de Elevadores do 17° Pavimento, espaço assinado pelo arquiteto Alexandre Bianco.  O conceito do ambiente retrata o momento da espera, dos encontros e desencontros que acontecem a todo o momento num espaço comum de uma edificação.

O hall é uma espécie de ante câmara, funciona como uma descompressão; é rotatória: é o ambiente de conexão com os outros ambientes diretamente ligados a ele, e também o limite da construção em relação ao meio externo, de onde todos chegam e para onde todos querem chegar. O movimento de chegada e partida foi retratado através da iluminação indireta, produzindo sombras no teto, a cada movimento do público, assumindo a característica de um ambiente de passagem.

Sala do jardim, ambiente de Anna Henkelmann e Camila Belisário

Fotografia: Gustavo Xavier
Fotografia: Gustavo Xavier

A Sala do Jardim, espaço Anna Henkelmann e Camila Belisário foi pensada com o intuito de criar um ambiente cheio de brasilidade e natureza. Logo na entrada, o cubo vermelho, que faz referência ao Pau-Brasil, árvore de tronco avermelhado e miolo “cor de brasa”, e as Ravenalas, que fazem menção às nossas florestas tropicais. Mais à frente, outro protagonista, o jardim de jabuticabeiras, que traz vida e transforma o espaço através do verde e do reflexo de suas pequenas folhas projetadas no teto. Vale ressaltar ainda a leveza da pele de vidro que cerca o ambiente e faz parte da icônica arquitetura modernista de Niemeyer, em uma importante contribuição a Belo Horizonte.

O conjunto de estímulos sensoriais, cuidadosamente escolhidos, também provoca o olfato, a visão, o tato e a audição, e permite gerar no visitante uma sensação de fuga do cotidiano, levando-o para um ambiente cheio de elementos naturais e brasileiros.

Quarto da solitude, ambiente de Luciana Garcia

Fotografia: Gustavo Xavier
Fotografia: Gustavo Xavier

Da janela de seu quarto, uma mulher contempla as ruas da zona central da cidade. A velocidade e o adensamento das pessoas lá fora são inversamente proporcionais à atmosfera do apartamento em que habita.

Das lentes dos seus binóculos, ela gosta de observar o mundo através da pele de vidro de seu edifício modernista. Em seu quarto, não há cortina, somente vitrais que estão ali para mediar a troca entre universo público e privado, mas também para demarcar os limites invisíveis entre o que está fora e o que está dentro de nós.

Neste momento, surge o quarto da solitude, um estado/espaço de introspecção e amorosidade muito particular, ambiente de Luciana Garcia.

MODERNOS ETERNOS 2022
De 21 de junho a 07 de julho

Edifício  P7 Criativo: Rua Rio de Janeiro, 471 – Centro (Praça Sete)
Ingressos: clique aqui

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Celina Mello Franco

 

 

Tag: mostra Modernos Eternos

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