Migs Arquitetura estreia na CasaCor SP com a"Casa que Abraça"

Após sete edições de CasaCor Rio de Janeiro, a dupla Adriana Valle e Patricia Carvalho, do escritório Migs Arquitetura, integra o elenco do evento paulistano pela primeira vez. Para essa participação de estreia, as profissionais criaram a “Casa que Abraça”, um espaço de 138m², que contempla as áreas de estar, jantar, escritório, cozinha, quarto e banheiro, onde a madeira é protagonista, conferindo um ar cozy ao ambiente: “Queremos que cada visitante sinta-se acolhido ao entrar nele”, explicam elas.

Carrinho Resedá detalhe — Fotografia: Denilson Machado

Detalhe mesa — Fotografia: Denilson Machado

Tudo foi pensado nos mínimos detalhes, desde a curadoria de móveis e obras de arte até o desenho exclusivo de itens que Adriana e Patricia não encontraram prontos, deixando o espaço ainda mais autoral. O ambiente traz peças da Coleção Carangola, como o carrinho Resedá, a escrivaninha Paineira e a mesinha Aroeira, além de uma linha inédita de cama e mesas de cabeceira desenvolvida para a Casapronta, e o tapete fabricado pela Galeria Hathi. Mobília da Ornare e móveis assinados por designers como Isabelli de Mari, Arthur Casas, Sol Camacho e Jorge Zalszupin, compõem o todo aconchegante, finalizado com as peças Arnaldo Danemberg Colection.

Parede de cobogó — Fotografia: Denilson Machado

Detalhe parede cobogó dividindo o quarto com a sala — Fotografia: Denilson Machado

O cobogó vazado de tijolinhos maciços (que divide a sala do quarto, sem perder a luz natural) também criado pela dupla, merece destaque. Para garantir o clima de bem estar, as profissionais revestiram o pilar com papel que remete à madeira e apostaram no uso de uma cerâmica Portinari para trazer textura às paredes da área de estar e à lareira.

Sala com tela de Mucky Skovronski — Fotografia: Denilson Machado

Detalhes neutros da decoração — Fotografia: Denilson Machado

A base neutra de todo o ambiente permitiu realçar os toques de cor, tendo a obra da artista plástica Mucky Skowronski como ponto de partida: uma tela bordada com miçangas sobre desenhos à mão livre. “É um trabalho gráfico e lúdico, tem um “quê” de Burle Max e nos remete ao mar e à floresta, cenários do nosso dia a dia no Rio, que poderiam estar em qualquer outra metrópole”, finalizam.