Com vocês: o MAXIMALISMO – Aqui “quanto mais, melhor”!
O conceito do arquiteto alemão, Mies Van der Rohe, que “menos é mais” achou seu contraponto.
A tendência da decoração chega para todos os gostos e abre espaço para o Maximalismo, onde “quanto mais, melhor”.
Ao contrário do tão conhecido minimalismo, os ambientes decorados com base no maximalismo chegam para gerar uma explosão de cores, padrões, combinações, ousadia, irreverência, e porque não dizer, um toque de excesso, mas um excesso harmônico e personalizado.
As estampas são grandes e coloridas, há um mix entre padrões e cores, assim como uma mescla de objetos de artes e decorativos.
Os tapetes ganham cores não somente para contrastar com o sofá, mas sim, para se harmonizar com ele.
Muitas das composições de ambientes maximalistas são criadas para personalizar o espaço com peças de colecionadores, lembranças de viagem e até mesmo aqueles móveis herdados.
E, com isso, é um estilo de decór que tem história para contar.
Bom gosto ou não, na decoração?
Na verdade, o que existe são estilos diferentes.
Mas se o estilo for maximalista, você vai encontrar uma mistura de estilos, uma estética do excesso e da redundância, que pode ser resumida no “mais é mais”.
E mesmo com toda a mistura e excessos é possível ter um ambiente harmônico e aconchegante, surpreendendo e levando mais vida aos espaços.
Neste caso, a sintonia é fundamental.
É possível maximizar a decoração de diversos ambientes da mesma residência, ou então, optar apenas em um espaço em específico e incluir o conceito, como por exemplo nesse quarto abaixo.
Projeto do Design de Interiores Mexicano, Erick Millan, que trouxe para esse quarto muita cor e estampas, neste caso, para fazer um referência a floresta que ” existe lá fora”.
Parede verde, estampa de cobra na colcha, luminárias de macacos, uma verdadeira miscelânea que deu super certo dentro do conceito.
Maximalismo x sofisticação
O maximalismo sempre existiu, e podemos dizer que o estilo flerta muito com a sofisticação e nomes, como o design americano, Tony Duquette, por exemplo, nos levam para esse caminho.
Ele foi um ícone do Décor Maximalista, inclusive desenhando joias no estilo.
Um outro nome de grande destaque, nacional e internacional, o arquiteto e decorador Sig Bergamin que mergulhou fundo neste conceito e lançou em outubro do ano passado o livro Maximalism: by Sig Bergamin.
Nas 340 páginas, com 230 imagens que compõem o livro do, auto descrito maximalista, figuram alguns dos seus extraordinários projetos, tudo com muito excesso, colorido, mistura e irreverência, uma das características do profissional.
“O maximalismo é baseado em inconsistências que se encaixam perfeitamente, na combinação de estilos e no equilíbrio fora dos padrões estéticos”.
Entre as características marcantes do conceito Maximalista está a mescla de estilos.
Comumente, percebe-se a mistura de peças antigas, estilo barroco, com elementos mais modernos e, até mesmo, futuristas.
No projeto abaixo, do escritório Habitat Projetos Inteligentes, pode-se perceber a mistura de uma poltrona escultural, que lembra obra de arte, colocada sobre um piso de inox e vidro laminado e um clássico lustre de cristal.
Mas o grande segredo mesmo do maximalismo é saber discernir entre, o que é estilo e o que é acúmulo de móveis e objetos, o que é combinações de cores e o que é ‘confusão’ de cores.
Para não errar, pense sempre no equilíbrio, na harmonia e, lógico, em seu bem estar.
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Celina Mello Franco
Liliane Abreu