A arquiteta Tânia Eustáquio assina apartamento paulistano abriga coleção de livros e móveis clássicos da moradora
Escritora e psicanalista, a moradora deste apartamento em São Paulo tem, certamente, uma paixão: sua coleção de livros.
A fim de abrigá-los, a arquiteta Tânia Eustáquio aproveitou a reforma do apartamento para planejar estantes que se estendem do estar, ao jantar e por fim, o escritório.
Esse último ambiente, inclusive, é de suma importância no lar, já que tem a função dobrada como local de trabalho.
Com a finalidade unir nos momentos de lazer e, por outro lado, separar quando o assunto é o ofício da moradora, a arquiteta derrubou todas as paredes e também previu portas de correr, tornando, assim, a versatilidade palavra-chave.
Com 135 metros quadrados, o apê por si só tem uma característica marcante.
Ele está localizado em um prédio dos anos 50, o Edifíco Bretagne, aliás, um ícone construído pelo arquiteto Artacho Jurado.
A bagagem história do local se reflete na segunda coleção da moradora – a de móveis.
Clássicos do design, assim como a chaise LC4 de Le Corbusier, pautaram a escolha do mobiliário e decoração de linhas atemporais.
Mesas e também poltronas Saarinen, adquiridas na Arquivovivo, compõem o jantar, enquanto um balcão da Ovoo, iluminado pela luminária Poppy assinada pelos designers Manfred Wolf e Jean-Marc da Costa, à frente da Serien Lighting, da FAS Iluminação.
Na cozinha, o azul ilumina balcões e mesas.
A bancada é em Silestone.
A marcenaria é da Cose Di Legno.
Sob o mesmo ponto de vista, tom colore o banheiro, um ambiente completamente voltado aos momentos de tranquilidade e relaxamento.
As paredes que dividiam a suíte foram eliminadas e consequentemente, a exposição de colunas – que, pintadas, se tornaram parte do charme do projeto.
Além do ofurô, o boxe possui seixos para massagem dos pés, adição caprichosa ao espaço.
Celina Mello Franco
Liliane Abreu