Estúdio ILUDI: idéias em movimento
“Boas ideias são inquietas. Elas dão um jeito de nascer. E quando no mundo, transcendem o óbvio, inspiram.”
Este movimento é a alma do Estúdio Iludi.
Desde 2014, os designers e arquitetos Luiz F. Costa e Rodrigo Irffi têm como missão explorar múltiplas possibilidades, criando um estilo próprio, atemporal, vivo.
Conhecemos o Estúdio ILudi na Feira Paralela em São Paulo.
Com objetos funcionais e dinâmicos, o estúdio busca provocar os sentidos pela simplicidade e flexibilidade, aliando referências do design contemporâneo à cultura brasileira.
O resultado são soluções elegantes, versáteis e cheias de personalidade.
Débora Cruz para Estúdio ILudi
Caminhos que se cruzam, se bordam e se admiram acabam presenciando encontros inevitáveis.
O nome por trás da Pomelo Atelier, Débora Cruz, junta-se ao Estúdio Iludi para uma parceria cheia de ideias, movimento e amor.Peças simples, cheias de vida, refletem uma certa delicadeza poética do que é feito com o coração.
Guirlandas quadradas e retangulares Débora Cruz para Iludi.
Lígia Antunes e Ana Resende [cobalto] para Iludi.
COLEÇÃO COBALTO – PINGUIM CONCRETO
A união entre olhares não convencionais é química.
Das partículas de experimentações a atração entre polos positivos resulta em peças únicas, inspiradas por uma base sólida, concreta.
Uma parceria que se molda sob a plasticidade do concreto, geometria e uma estética minimalista refinada.
Desconstruir o urbano e reconstruí-lo sob o signo do inusitado.
Coleção Ghost
E quando as partes são maiores que o todo? Fração que subjuga o inteiro. Expansão da aura em visão de raio-x.
A Coleção Ghost é uma releitura contemporânea de vasos de flores através da desconstrução da forma.
O interior ganha espaço e transcende a originalidade.
Flutuando entre ser uma obra de arte ou um objeto funcional, o “demi vase” contraria o esperado e se apresenta surpreendente.
Perfeito para flores, os anéis metálicos banhados a ouro elevam o adorno ao status de natureza.
Banco Cais
Quando as ideias surgem, atracadas, precisam decidir viver sob a segurança da terra, ou se aventurar pelo mar.
O Banco Cais é a justaposição entre terra e mar. Design e arte sem conflitos, se moldam aos olhos de quem vê.
Conforto e estilo respiram entre linhas que emolduram o vazio.
Um porto seguro para se abarcar.
Coleção Prosa: Centro de Mesa
Sem a percepção humana e sua leitura irreal, todo verbo é prosa.
Para exercer o além propomos a ousadia minimalista, o inato.
Os centros-de-mesa da Coleção Prosa, convidam a transformar a percepção do singelo e natural em algo corriqueiro, cotidiano.
Desfazer as entrelinhas e começar uma conversa franca entre adorno e ambiente.
Coleção Por um Fio
Mary Design Diariamente para Iludi.
Boas parcerias são como um sarau.
Linhas tortas que, juntas, levam poesia ao púlpito. A parceria entre o Estúdio Iludi, a designer Mary Arantes e a artesã Nara Terra, é um recital de sentimentos que transborda os próprios limites e ganha coro.
Não há como falar de um trabalho a quatro, seis ou oito mãos – essa parceria se conduz pela aorta.
Materializa o abraço apertado, a troca de olhares que escreve destinos invisíveis.
Cardiografia.
“Emaranhado de sentimentos, desenhou um coração.
Sem início, sem fim.
Do seu pulsar, explosão.”
POLTRONA MUDA
Adaptabilidade: palavra de ordem da vida contemporânea e qualidade decisiva do bom design.
O Estúdio Iludi aposta mais uma vez nessa ideia com a poltrona Muda, que reúne estilo, conforto e sustentabilidade.
A partir de madeiras tradicionalmente desprezadas(santa-bárbara e pinus) e tecido de fios reciclados, o Estúdio Iludi prova que a sofisticação é, antes de tudo, uma questão de olhar.
Leve, com estofamento em cores neutras e pés baixos, a Muda é uma poltrona facilmente transportável e capaz de se fundir, sem desaparecer, com qualquer espaço.
Lado a lado, duas ou mais Mudas viram ainda um sofá, como seu jeito e a sua cara.
POLTRONA VOID
“A mãe reparou que o menino gostava mais do vazio do que do cheio. Falava que os vazios são maiores e até infinitos.”(Manoel de Barros)
O contraste gera o vazio.
Exatamente pela existência, o nada surge, imponente, como moldura para a forma brutalista, simples e pura.
Uma ode à ausência, este elemento invisível que corrói o olhar.
Poltrona Void é formada por chapas metálicas que, dobradas, desenham com luz e sombra.
Recortes quentes em superfície fria. Conforto onde poderia se imaginar solidão. Uma escultura habitável.
Por todas essas características, a Poltrona Void nunca se passa por sujeito oculto.
Como poltrona ou obra de arte, ela instiga a observação, convida ao toque e surpreende os céticos.
Celina Mello Franco
Liliane Abreu
1 comments
SUPER-INTERESSANTE !!!! GOSTEI MUITO !