Antes de se mudar para Austin, no Texas, a arquiteta brasileira Guta Louro, 32 anos, morava em Midtown East (Manhattan, NY), em um apartamento alugado de 48m2, cheio de personalidade e ainda mais colorido que o atual, que merece ser mostrado aqui por várias razões.
Primeiro, porque casas verdadeiramente coloridas e vibrantes são cada vez mais raras de se encontrar e, quando bem pensadas, não só nos inspiram como também nos instigam a questionar padrões de décor que refletem as tendências de mercado da vez.
Segundo, porque não seguir “a manada” exige capacidade de abstração, olhar artístico, gosto por garimpo e habilidade para juntar, mesmo num pequeno espaço, cores que parecem não combinar. Nas mãos de Guta, o resultado sempre surpreende positivamente. Não à toa, ela batizou esse projeto de Tropicália.
“O uso de cores vibrantes em profusão se tornou uma marca registrada nos meus trabalhos e neste apê não poderia ter sido diferente. Queria que o humor estivesse presente nos detalhes da decoração e que meu lar fosse uma distração para meus convidados, que eles se se interessassem e fotografassem, dessem risada ou se identificassem com algo ali presente”, conta Guta, que apostou em tecidos macios, quentes e confortáveis, como o veludo, já que em Nova Iorque faz mais frio do que calor ao longo do ano.
Apesar de pequeno, o apartamento contava ainda com uma pequena área externa, onde a arquiteta criou um ambiente de estar super agradável, com direito a rede de apoiar no chão e tapete coloridão com estampa étnica, próprio para ficar ao tempo. Hoje, Guta se divide entre o escritório próprio que mantém em São Paulo, o Guta Louro Designs, e o escritório americano Splice Design, com filial em Nova Iorque, Atlanta e Austin.
Clique aqui para ver o atual apartamento da arquiteta Guta Louro, em Austin, no Texas
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Celina Mello Franco
