Móbiles, uma paixão encantadora aqui para a Conexão Décor.
Os Móbiles marcaram a história da Arte Moderna pela importância do significado, pela beleza e simplicidade dessas esculturas.
Na década dos anos 30, o pintor e escultor americano Alexander Calder (1898-1976) surpreendeu o mundo das artes com suas esculturas, batizadas por Marcel Duchamp de “Móbiles”.
No Brasil um dos pioneiros da arte cinética, Abraham Palatinik se consagrou pela criação de obras marcadas pela fusão entre o movimento, o tempo e a luz.
Mas o que é arte cinética?
A “arte cinética” ou “cinetismo” representa um movimento artístico moderno das artes plásticas, surgido em Paris na década de 50. Como o próprio nome indica, determina uma arte vibrante e dinâmica que possui como principal característica o movimento.
Os artistas dessa corrente artística trabalham especialmente com a arte abstrata (abstracionismo), de forma a gerar no espectador uma ilusão de ótica, expressa por meio de efeitos visuais de uma “obra móvel”.
Além de Marcel Duchamp, Alexander Calder e Abraham Palatinik, nomes como Victor Vasarely, no Brasil, Lygia Clark (1920-1988), Ivan Serpa (1923-1973), também se destacam na arte cinética.
Já mostramos aqui na Conexão Décor Os Bichos de Lygia Clark , uma obra feita para interagir.
O design argentino Manuel Corullon criou uma linha de Móbiles para homenagear Alexander Calder.
A proposta de Manuel Corullon é resgatar essa obra imperdível, usando os mesmos conceitos de equilíbrio e movimento definidos por Alexander Calder.
À pergunta: “Porque fazer móbiles?”, Manuel Corullon responde:
“O móbile é uma escultura cinética. Seu conteúdo conceitual tem transcendido magnificamente a própria história da Arte Moderna, sua essência como engenho tem atravessado o tempo tornando-o uma peça que representa valores vigentes na história contemporânea.
O móbile representa a vocação do homem em desafiar a gravidade, ele representa os opostos, o intervalo e o repouso fazem da inércia um momento quando se quebra o equilíbrio.
O Móbile resgata o lúdico, suscita o sorriso e a alegria, ele nos remete às diversas fases das nossas vidas. O móbile é uma poesia feita matéria.
É impossível sermos indiferentes à sua beleza ou fugir da emoção que suscita sua magia.
Fazer móbiles é uma permanente homenagem ao grande escultor Alexander Calder (o grande artista engenheiro) e a seu inesgotável talento. Fazer móbiles é lembrar o assombro de Duchamp e a alegria de Miró.
Um móbile é a metáfora do quotidiano.
É uma lição de “impermanência”, algo que sempre devemos lembrar”. – Manuel Corullon.”
Onde encontrar um!?
Tive a grata surpresa em receber uma mensagem do Estúdio Maciço que tem peças lindas, olha só!
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Celina Mello Franco
Liliane Abreu
3 comments
Celina, parabéns pela matéria. Adoro os móbiles do Calder, mas me surpreendi com o do Helio Oiticica.
Helio Oiticica é sempre surpreendente e o Calder adoramos também . Obrigada pela sua visita e participação Pedro, volte sempre.