“Brilho no olhar, Paz no peito, pé no chão … todo mundo tem vez de brilhar…”
É um dos refrãos de “Estandarte de Ouro” uma das musicas lindas da Iara Figueiredo.
E ela acredita tanto nisso que brilha desde sempre!
Ela também compõe…
Ela canta divinamente …
Ela já tem CD gravado …
Ela desenha jóias de tirar o fôlego…
Ela é estilista …
Ela escreve poemas …
Ela desenvolveu uma linha de porcelana…
Ela pratica Pole Dance…
Ela planta Bonsai que dá laranja …
Ela …
Respirem … lá vem ela!
Antes de tocar a campainha do apartamento da Iara, as pessoas se deparam com um tapete onde tá escrito “Paradise”.
Não é propaganda enganosa! O apartamento é síntese da dona.
Fomos recebidas com tanto carinho e autentica disponibilidade, que a Conexão se estabeleceu de imediato e em segundos já estávamos babando!
O apartamento dela abraça a gente. É uma extensão da dona.
De cara nos deparamos com o janelão da sala escancarado para aquela vista abençoada da Lagoa Rodrigo de Freitas.
Ficamos ali um tempinho digerindo esse relevo nosso de cada dia! O Dois Irmãos, a Pedra da Gávea, o espelho da Lagoa e agradecemos…
Daí então começamos propriamente a ” trabalhar”! Afinal fomos lá para entrevistá-la e tínhamos esquecido por instantes! Quem nunca?
Quando a gente acalma – sim, porque a gente fica que nem criança – e afina mais o olhar, nos deparamos com uma cortina indiana multicolorida que fica entre o nosso olhar e a realidade deixando tudo mais bonito!
Acreditem, é possível!
Alguém com o olfato mais apurado identifica o perfume de Dama da Noite .
Por que nunca pensamos nisso? Por que nenhuma de nós pensou num vaso de Dama da Noite na sala de casa?!
Mas ela pensou.
E, de repente, a pergunta:
– “Por que ninhos, Iara?”
– “Eles foram aparecendo na minha vida… uma vez estacionei meu carro em Ipanema, em frente a uma loja que tenho hábito de ir e achei um no chão, quando entrei mostrando minha descoberta a dona da loja me disse que tinha encontrado um outro de manhã na frente da loja e guardado, pra mim”…
Ela tem ninhos de passarinhos vazios nos vasos, nas luminárias, pela casa toda.
Além dos que vão aparecendo pra ela, os amigos também a presenteiam trazendo das viagens da vida.
O lavabo dela é um ponto turístico tão lindo, criativo e temático que, no primeiro momento, a gente até esquece sua função primeira.
Você entra e aos poucos seu olho vai ” lendo” as pequenas imagens do Kama Sutra na parede.
Imagens trazidas das várias viagens dela a Índia, país com o qual ela tem uma relação estreita.
Melhor do que descrever é ver! Sensacional!
Por favor! Um pequeno intervalo porque vamos lhes apresentar os outros donos da casa:
Conheçam Buda José e Godiva Oyá.
Como todos os felinos que se dão ao respeito eles só quiseram aparecer no final da nossa entrevista porque todos sabemos que gatos só fazem o que têm vontade…ok?
Os Pratos de Louça:
“Desde minha primeira viagem à Índia em 1999, comecei uma coleção de pinturas em mármore feitas com a ponta da pluma da pena do pavão”…
Descobriu as pinturas em papel antigo com elementos raros do Kama Sutra. Tem pratos que tem como brasão, cenas do Kama Sutra.
A coleção cresceu e com isso nasceu a linha de louças My Private Collection.
Iara partindo novamente para uma outra expressão da sua inesgotável criatividade e talento.
Essa linha de louças tem o amor como tema. Uma história de sedução.
Cada peça é uma cena desse ritual de amor. Desde o prato de salada, passando pela xícara de café ao sousplat.
As cores saltam das pinturas, a sequência é linda e apaixonante. Numa cena ela toca flauta pra ele, em outra ele a seduz … você sente o clima através do olhar desse homem e dessa mulher.
Iara fala sobre o amor: “Adubar com compaixão, paciência e honestidade todos os dias”
As Jóias da Iara
Passamos do Amor entre homem e mulher gravados nas louças para a entrega que as pedras preciosas fazem às mãos da Yara.
Como todos sabem, ela também é designer de jóias e seu Atelier em Ipanema é a confirmação absoluta e inquestionável do que ela pode fazer com as pedras com o ouro, com a prata e o com o que mais ela quiser transformar.
São formas diferentes, lapidações inusitadas, são anéis de tirar o fôlego, as correntes dos colares são finas para a peça que estiver pendurada parecer flutuar… os broches nos dão vontade que se tornem uma outra parte do nosso colo.
Ela conta a história de como e porquê cada uma foi criada.
Aqui pra nós… as pedras conversam com ela, devem dizer no que querem se transformar…
Deleitem-se.
E vamos encerrar a matéria com uma parte do poema que ela escreveu e que está nas paredes do seu atelier:
“Sou Iara com louvor, das crenças sou do Amor, Não tenho medo do que sou…sou do brilho e da cor, sou da Paz sem pudor amo tudo o que pulsa com fervor”…
E nós amamos conhecer você!
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Patricia Fonseca
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