É, sei que é cedo para falar nas festas de fim de ano. Mas diante de tantas mudanças em nossas vidas nesses últimos tempos, nos perder nesses nichos tão conhecidos, confortáveis e alegres é o melhor programa. Vamos dar uma adiantadinha e pensar um pouco nisso?
Pra início de conversa, afinal, o que é Natal para você? Cansaço com as listas enormes de presentes? Prazer em reunir a família? Juntar amigos desgarrados para comemorar em sua casa? Comungar com o sentido religioso da festa, que celebra o nascimento de Cristo? Árvore, brilhos e comidas mais apropriadas para o clima frio mas que adoramos ter na nossa mesa nesses dias?
Encontrei várias opções, mas acredito que existam outras que se encaixam na pergunta. Já achei a festa mais alegre, com crianças correndo e rasgando papéis de presente. Mas sempre com uma pontinha de nostalgia, de “falta alguém”… e pensando nos que não têm teto nem comida no dia-a-dia, imagine nessas datas que talvez nunca entrem para o calendário de suas vidas.
Mas xô melancolia. Historinha? Vamos às cores. As tradicionais são verde, vermelho e dourado. Verde significa vida eterna, vermelho, o sangue de Jesus e dourado, o ouro trazido como presente por um dos Reis Magos. É difícil não usar essas cores em nossas árvores, na decoração das mesas, nas fitas e embalagens de presente. E pensar nas luzes, que se multiplicam em pontinhos brilhantes ou figuras de significado natalino, que no começo dessas tradições eram velas para iluminar os caminhos. Aliás, ter velas na mesa e espalhadas pela casa é sempre uma delícia e no Natal, parece que dá mais conchego ao ambiente. Aqui digo figurativamente porque nesses trópicos, um ar refrigerado é sempre bem vindo…
Dizem que o dia 25 de dezembro foi selecionado como a data de nascimento de Cristo para corresponder ao dia do solstício de inverno nos países do Norte. As lendas são muitas e aqui não pretendo desagradar ninguém, mas li que as bebedeiras e confusões que aconteciam nessa época fez com que o Natal fosse banido da Inglaterra pelos Puritanos no século XVII sendo restaurado por volta de 1660. Mas foi só no século XIX que adquiriu essa característica que conhecemos hoje, que foi sendo incrementada de símbolos ao longo dos anos. Como o Papai Noel (Santa Claus), os pinheiros, os enfeites e os presentes. Na Inglaterra o costume da árvore foi introduzido bem no começo desse século pela rainha Charlotte, nascida na Alemanha, costume abraçado pela Rainha Vitória, que não se cansava de admirar as decorações de Natal.
Seja como for, os cristãos estarão sempre comemorando o Natal, seja na Missa do Galo ou em casa com parentes e amigos. Cada um como pode e gosta.
E você como comemora o seu Natal?
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