Da correria entre duas cidades à casa dos sonhos: A reforma de uma casa super espaçosa no Joá – RJ

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Da correria entre duas cidades à casa dos sonhos, a reforma de uma casa super espaçosa no Joá – RJ foi um passo decisivo para um casal de empresários que, durante anos, se dividiu entre o Rio e São Paulo, mantendo apartamentos nas duas cidades.

Com os filhos já crescidos e netos a caminho, eles perceberam que era hora de viver em um só lugar, onde pudessem receber amigos e família com conforto e também curtir o dia a dia com mais tranquilidade. Foi assim que escolheram o Joá, um bairro charmoso entre São Conrado e Barra, conhecido por suas vistas deslumbrantes para o mar.

Encontrar a casa ideal no Joá não foi uma tarefa fácil, mas com a experiência de já terem reformado três imóveis no Rio e em São Paulo, o casal sabia muito bem o que queria. A arquiteta Ketlein Amorim, que já conhecia seus gostos e desejos, teve um papel fundamental, participando até da escolha da casa, para garantir que o novo lar fosse realmente a realização de seus sonhos.

 

Fotografia: Luiza Schereier
Fotografia: Luiza Schereier
Fotografia: Luiza Schereier
Fotografia: Luiza Schereier

“Visitamos muitos imóveis. A maioria era cheio de escadas e ambientes em vários níveis. Quando entramos nessa casa, embora ela estivesse caindo aos pedaços, eu percebi todo seu potencial. Especialmente, porque apesar de estar em um terreno em aclive, como quase todas as casas do Joá, essa tinha uma planta mais linear que permitiria fazer a integração entre os ambientes que é tão importante para eles”, conta a arquiteta.

A reforma, claro, foi total e contou ainda com o acréscimo de um pavimento, transformando a construção que, originalmente, era dividida em duas alas, em uma casa de 720 metros quadrados, com uma enorme área social que integra totalmente estar, jantar, cozinha, piscina e sauna.

Fotografia: Luiza Schereier
Fotografia: Lilia Mendel
Fotografia: Luiza Schereier

Para isso, a laje original da sala foi aproveitada e estendida para a frente para a criação de uma varanda com vista para o mar. Já a fachada dos fundos foi também aberta. E a área exterior, onde antes havia um matagal, aproveitada para a criação de platôs onde foram instaladas, ao ar livre, algumas das obras de arte do casal.

Fotografia: Luiza Schereier
Fotografia: Luiza Schereier

A cozinha foi mantida no mesmo lugar, mas sem paredes. Dessa forma, pôde ser integrada tanto à área social interna quanto à churrasqueira, trazendo muita praticidade ao dia a dia dos moradores. No lado oposto da sala, um dos quatro quartos originais foi transformado em sauna e conectado à piscina.

“Usei a mesma ideia de aproveitamento do vão existente entre terreno e primeiro pavimento para fazer a distribuição dos dutos da coifa, liberando a bancada da ilha para colocação de um pendente do designer Ingo Maurer que o casal já tinha e amava”, lembra Ketlein.

Fotografia: Luiza Schereier
Fotografia: Luiza Schereier
Fotografia: Luiza Schereier
Fotografia: Luiza Schereier

No estar, Ketlein ainda precisou criar uma solução para a TV. Como o casal não gosta de deixar a peça aparente e não havia uma sala de TV na casa, a arquiteta aproveitou os vários níveis do terreno para criar um elevador que recolhe a TV até a garagem quando ela não está sendo usada. Já durante o uso, sua posição permite assisti-la de qualquer um dos ambientes sociais, inclusive a cozinha.

Fotografia: Luiza Schereier
Fotografia: Luiza Schereier

A área íntima também ganhou atenção especial. Para os moradores, era importante que os quartos de hóspedes pudessem ser usados também durante o dia a dia, quando apenas o casal estaria na casa.

Assim, uma delas se transformou na suíte da música com os instrumentos que a proprietária ama tocar: teclado e guitarra. A decoração também é temática, com paredes pretas e quadros das bandas de rock que ela mais gosta.

Fotografia: Luiza Schereier
Fotografia: Luiza Schereier
Fotografia: Luiza Schereier
Fotografia: Luiza Schereier
Fotografia: Luiza Schereier
Fotografia: Lilia Mendel

Para os visitantes, uma cama retrátil, escondida em um armário. A outra, com vista para o mar e uma varandinha, virou o home office do proprietário. Mas, também tem cama para os dias em que a casa recebe filhos e netos. Há ainda uma terceira suíte de hóspedes, chamada de família, que ganhou cama de casal e bicama para abrigar até duas crianças.

Um detalhe interessante das suítes é que todos os banheiros ganharam o mesmo acabamento. O que inclui uma bela parede de cobogós que ajudou a trazer luz natural para os ambientes. Os elementos vazados, aliás, foram usados de várias formas na construção: na fachada lateral, na piscina, na sala de jantar e na área externa do terceiro andar.

Usei e abusei dos cobogós. Além de melhorar a iluminação natural de alguns ambientes, eles interagem com os raios de sol trazendo movimento para a arquitetura da casa”, define Ketlein.

CASA GANHOU AINDA UM NOVO ANDAR EM FORMA DE LOFT

Fotografia: Luiza Schereier
Fotografia: Luiza Schereier
Fotografia: Luiza Schereier
Fotografia: Luiza Schereier
Fotografia: Luiza Schereier
Fotografia: Luiza Schereier
Fotografia: Luiza Schereier

Outra grande mudança foi a construção de um terceiro andar. Como o telhado original foi removido, Ketlein instalou ali uma nova laje que permitiu criar o pé-direito duplo da área social – como os moradores desejavam -, e, também, um terceiro andar todo linear pensado para ser a área privativa do casal. Afinal, é dali que se tem a melhor vista.

O projeto foi todo pensado para tirar proveito da paisagem. De qualquer lugar que estejam no terceiro andar, eles podem apreciar a vista: na cama, no chuveiro, escovando os dentes, vendo TV…”, diz a arquiteta.

Com ambientes integrados, o espaço, que inicialmente seria a suíte master, virou um loft com estar, TV (novamente escondida), quarto de frente para a vista deslumbrante, banheiro duplo (com bancada de maquiagem para ela) e até uma pequena copa com adega.

Na decoração, o painel do M.O.A – usado como cabeceira da cama – traz um colorido ao ambiente, onde prevalecem os tons neutros. Estantes vazadas ajudam a setorizar os ambientes sem fazer uma divisão formal entre eles.

Fotografia: Luiza Schereier

O espaço tem ainda um acesso exclusivo feito pelo terreno dos fundos onde fica o jardim de esculturas. Mas é o espelho d’água da varanda que rouba a cena. Afinal, que melhor fim de tarde do que sentar na varanda com os pés na água curtindo o pôr do sol?

Projeto: Ketlein Amorim Arquitetura

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Celina Mello Franco

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