Sinta-se em casa, de peças de decoração, bem-estar e de vestuário, já nasceram para levar água potável, comida, educação e geração de renda para comunidades no Brasil e na África.
Liberdade e respiro financeiro é o que as marcas Sinta-se em Casa e Voz, ambas da Casa Reviva, permitem para sua ONG homônima.
Os objetos de decoração e bem-estar e as roupas, respectivamente, vendidos na Reviva começam a ganhar espaço em outros varejistas, ampliando o impacto do propósito com o qual nasceram: levar água potável, comida, educação e geração de renda para comunidades no Brasil e na África. Desde que nasceu há dois anos, a empresa de varejo serve ao social.
Quando decidiram buscar independência financeira investindo na venda de roupas feitas com tecido africano no lugar de bater de porta em porta em busca de doações, foi como o objetivo claro de impactar toda uma cadeia produtiva e contribuir para a conscientização de consumidores com poder aquisitivo suficiente para comprar produtos de extremo bom gosto.
“Nós abrimos um negócio para possibilitar a continuidade de um trabalho de responsabilidade social, não o contrário. Nossa escola é o campo humanitário”, afirma Beatriz, uma das fundadoras da ONG (formada em Bioconstrução) junto com Bruno Silvestre em Comunicação Social.
A grife Voz foca suas peças atemporais que são feitas com capulanas (tecidos africanos), linho, algodão, refletindo em uma extensa linha de peças com cortes e modelagens especiais. Outra marca própria da Reviva, a Sinta-se em casa, tem produtos que visam promover uma conexão mais profunda com o lar, como velas com óleos essenciais, moringas, tigelas, e pratos com poesia e aromatizadores, entre outros.
As lojas Casa Reviva reúnem um coletivo de mais de 150 pequenos produtores de todas as regiões do Brasil, que criam cosméticos, obras de arte, objetos de decoração…
Na Casa Reviva Conceito, por sua vez, além de uma seleção apurada de itens de moda, decoração, design, bem-estar, cosméticos e gastronomia de mais de 50 artesãos e produtores brasileiros, os clientes poderão encontrar também peças de artistas renomados como Patrícia Maranhão e itens da Ilha do Ferro, oferecidos pela parceria com a Annesso – importante marca de obras de arte e de artesanato com assinatura exclusiva e que incentivam comunidades de todo Brasil. Todos os produtos também estão no e-Commerce da Casa Reviva , opção especialmente interessante em tempos de pandemia.
Os números comprovam o sucesso: em 2019 foram mais de US$ 50.000 investidos em impacto social, mais de 2.500 horas de aula e mais de 50.000 refeições distribuídas para comunidades remotas de Moçambique, principalmente a região rural de Nampula, e para os moradores de Jardim Gramacho, na Baixada Fluminense, onde por 30 anos funcionou o maior lixão da América Latina.
“Nós construímos essas marcas sempre pensando na transformação do consumo, para que as pessoas possam levar aos seus lares muito mais que apenas um objeto ou roupas. Queremos contar histórias, mostrar e valorizar a justiça social e por fim ser parte integrante no movimento de mudança de compra, produção e venda”, diz Bruno.
Conheça um pouquinho da história dos fundadores da Casa Reviva.
A amizade de Beatriz Marcelino e Bruno Silvestre, paulistas de São Bernardo do Campo (SP), ela formada em Bioconstrução e ele em Comunicação Social, nasceu de um propósito: querer transformar o mundo de pessoas sem recursos e oportunidades, por meio de educação e condições dignas de vida.
Se foi o acaso que os aproximou em 2011, o desejo genuíno de fundar uma organização social manteve-os juntos desde então, assim como a perseverança em correr atrás do que tantas vezes pareceu impossível para viabilizar o altruísmo que praticam. Foi de Bia, hoje com 25 anos, a ideia de fundar a Reviva, motivo de tantas conversas entre os dois. E Bruno, que tem 27, mergulhou de corpo e alma com ela.
No início, distribuíram marmitas para moradores de rua em São Paulo. Em 2013, Bia embarcou para uma expedição à Nampula, região rural em Moçambique, na África, um sonho que guardava. Uma rede de afetos, rifas e a venda de doces que ela mesma produziu viabilizaram a viagem.
Vitória da persistência
Em 2014, a Reviva fez sua primeira expedição humanitária com voluntários a Nampula graças a financiamento coletivo, e, no mesmo ano, nasceu como organização sem fins lucrativos. Entre suas vitórias está a conquista da concessão de um terreno de mais de 50 mil metros quadros pelo governo de Nampula, no qual ele possui uma escola de 700 metros, 30 mil metros de plantação e tornou-se um grande complexo autossustentável – uma das maiores obras que a região já recebeu, gerando emprego e renda.
Tem mais histórias maravilhosas para contar…entre em contato com a gente ou com a Casa Reviva para saber mais sobre a ONG.
Lojas físicas da Reviva além do e-commerce
Rio: Shopping Rio Design Leblon e Barra Shopping.
São Paulo: Casa Reviva Pinheiros / Shopping VillaLobos / Shopping Jardim Sul / Shopping Golden Square
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Celina Mello Franco
