O arquiteto Mauricio Nóbrega é uma unanimidade: competente, original, dono de um estilo bem carioca e um dos mais “sweets” profissionais do mercado.
Orbitando entre Rio e São Paulo, ele, entretanto, já fez projetos nos Estados Unidos e na Europa. No momento vai tocando reformas de casas e apartamentos na zona sul do Rio e também na serra fluminense, sem falar nos últimos projetos para os restaurantes Irajá Redux e Gula-Gula.
Com escritório na Gávea onde trabalha com as sócias Bia Wolff e Maria Estelita Garcia , Mauricio mora numa linda casa no Jardim Botânico. Hoje ele revela alguns detalhes de seu cotidiano.
“Passo uma semana por mês em Portugal onde tenho obras em andamento. Para unir o útil ao agradável estou abrindo caminho além mar. Acabo de comprar uma antiga escolinha tombada pelo Patrimônio do Azeitão, ao sul de Lisboa. Ela será um “stopover” para as viagens a passeio que gosto de fazer a lugares distantes como o Oriente Médio, sudeste da Ásia e até mesmo pelo interior da Europa, além de servir de pouso nas viagens que faço à trabalho. Estou fazendo um apartamento no Estoril, outro em Guimarães, com perspectivas também na própria região do Azeitão e da Comporta”
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Meus cantos prediletos
“Tanto no Rio quanto em Portugal tenho meus cantos preferidos.
Como gosto de morar em casas, adoro ficar nos jardins ou nas varandas onde encontro sossego, aproveito para ler e meditar.
Evito trabalhar em casa , mas as vezes é inevitável e mantenho em cada casa um lugar para esse fim”
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Guardião
“ Minha mulher, Cecília, me deu num aniversário um cachorro de papelão, que sempre me acompanha. Digo que ele é meu guardião.”
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Aquisição recente
“Fiquei encantado com esse painel de azulejos do artista Miguel Sereno”
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Cor e materiais
“Gosto do preto e do branco e também do amarelo pistache e do azul.
Mas às vezes posso ousar e pintar uma casa até de marrom.
Prefiro os materiais naturais como a madeira, a pedra, as fibras e o algodão.”
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Não me separaria
“Da coleção de casas de passarinhos que me acompanha sempre que mudamos de casa”
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Arte
“Gosto muito, especialmente, desses trabalhos que tenho em casa – Homem na Chuva, de Nelson Felix – uma das primeiras que adquiri ainda nos anos de 1980, além das duas fotos de Custódio Coimbra, que ficam acima do Felix.“
Suzete Aché
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