Piso parquê original dos anos 40 e muita cor em um apartamento no Jardim Botânico, no Rio de Janeiro.
Este apartamento, situado no Bairro do Jardim Botânico, no Rio de Janeiro, já possuía elementos de grande beleza, tal como o piso em parquê original dos anos 40, as janelas de veneziana e a proporção dos espaços e divisórias.
A reforma então, pensada conjuntamente com a cliente, teria que ser executada e finalizada num prazo de 45 dias.
“Aproveitei da luminosidade de todos os cômodos, pelo fato de ser um apartamento de esquina, com todas as peças dando para a frente de duas ruas e trouxe um padrão para a parede que divide os ambientes da sala de estar com a sala de jantar, integrando ao tom luminoso do Hall de entrada”, explica o arquiteto Francisco do escritório, Francisco Palmeiro Arquitetura.
O amarelo suave Pitaya Colombiana aparece como fundo no padrão do papel de parede, em coloração rosa e forma de leque, que integra aos demais padrões dos tecidos de um banco suspenso, tipo mezanino, firmando contorno ao ambiente.
Dando ritmo a este mesmo espaço, foi instalada uma sanca flutuante no entorno do salão, para trazer uma referência de época, bem como uma luminosidade difusa.
A sala de jantar, com passagem vazada para a cozinha permite maior despojamento, onde Francisco usou tons suaves de cinza, amarelo e azul nos laminados dos armários e gavetas.
Ao fundo, um jardim suspenso dando seguimento às plantas do jardim de inverno a direita da sala. Sobre a mesa, uma uma luminária de papel em camadas, que também proporciona luz tênue para as refeições e dá uma visão escultural de quem está na sala de estar.
A suíte principal já possuía um armário com escrivaninha embutida, que ganhou vida com a aplicação de um motivo em peras fatiadas nos tons turquesa e verde. Todos os banheiros ganharam lâminas coloridas nas portas e armários, com puxadores detalhados em formas geométricas.
“O apartamento então, insere a cor com sutileza numa área de 260 metros quadrados bem proporcionados pelo pé direito e pelo conforto dos acabamentos de uma época, com novos ares de contemporaneidade”, finaliza Francisco Palmeiro.
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Celina Mello Franco
Liliane Abreu