Ainda sob os efeitos da ArtRio, que marcou a retomada de eventos na cidade, a lembrança do 20º ano dos atentados terroristas nos Estados Unidos chegou como um choque de realidade.
Acho que a maioria das pessoas se lembra onde estava e o que fazia nesse dia fatídico em que as Torres Gêmeas do World Trade Center foram destruídas matando em torno de três mil pessoas. Com 110 andares e cerca de 526 metros de altura, esses prédios eram os mais altos do mundo quando foram inaugurados em 1972. Abrigavam mais de 430 companhias de diversos tipos de atividades onde trabalhavam 50 mil pessoas por dia sendo que outras 140 mil eram visitantes.
Não se tratava apenas de uma arte de engenharia, mas também um sinal de poderio. Cenário de 472 filmes e shows de televisão, eram ícones de Nova York onde também funcionava um restaurante muito procurado, o Windows of the World.
Nesses 20 anos os edifícios gigantescos, que tentam furar as nuvens, não pararam de ser construídos, ao contrário do que se pensava.
O ser humano precisa de desafios, precisa mostrar que pode enfrentar o medo, criar coisas que surpreendam e que superem o que já existe. Tanto que, em 2014, foi erguido o One World Trade Center, com 541 metros de altura e 104 andares, no local onde funcionava o antigo complexo de sete edifícios e é conhecido como WCT1.
Hoje ele ocupa o sexto lugar entre os mais altos do mundo e a China é o país que tem os mais altos arranha céus. Mas nada nesses prédios pós-modernos é normal. Suas formas são ousadas, quase sempre afuniladas, parecendo foguetes que querem alcançar a estratosfera.
O Burj Khalifa, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, é o maior de todos com impressionantes 828 metros, 163 andares e uma quadra de tênis no topo. O Shangai Tower fica, logicamente, em Xangai, tem 632 metros de altura e 128 andares. Na Arábia Saudita o Abraj Al Bait foi construído em Meca onde as Mil e uma noites repousam em cada um dos 120 andares desse edifício de 601 metros. Uma curiosidade é sua localização, a poucos metros de distância da maior mesquita do mundo, centro de peregrinação de fiéis. Também tem o hotel mais alto e uma torre de relógio com o maior mostrador do mundo.
Ping An Finance Center, também na China, não faz feio: são 599 metros de altura, localizado em Shenzhen. Em quinto lugar aparece o Lotte World Center, em Seul na Coréia do Sul (554 metros e 123 andares). Em seguida vem o WCT1 e em sétimo, empatados, o Guangzhu CTF Fianance Center em Cantão, na China erguido com 530 metros, e 111 andares e o Tianjin CTF Center em Tianjin, com 530 metros mas com menos andares, “apenas” 98. Em nono está o China Zun, em Pequim, com 528 meros e 108 andares e em décimo aparece o Taipei 101, em Taiwan, com 508 metros e 101 andares.
Encerrando esse papo nas alturas o maior edifício residencial do mundo fica em Nova York, o Central Park Tower, com impressionantes 98 andares. Você teria coragem de morar lá?
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