Já ouvindo Jingle Bells e “pressentindo” o cheirinho das rabanadas, é isso aí: o Natal está chegando.
Mesmo com esse mundo estranho, a excitação dessa época tão festiva costuma contagiar todo mundo. Aqui nos trópicos os costumes são importados e, na real, combinam pouco com o calor de 40°. Mas quer saber, eu gosto mesmo é do verde e vermelho, do dourado, das luzes, das comidas tradicionais e do farfalhar dos papéis de presentes sendo rasgados.
Cafona? Estou pouco ligando, mas acredito que muitos não pensem como eu.
Na minha memória, avivada pelas fotos, meu primeiro Natal foi com neve e muita alegria dos meus pais, tão jovens, montando uma árvore com objetos que não eram encontrados por aqui.
Então tome de estalactites de plástico, luzes borbulhantes, guirlandas de várias cores e uma estrela fascinante. Era Washington, eram os anos (deixa pra lá) e éramos felizes.
Vocês leitores, gostam dos rituais natalinos? Me contem!
Na verdade, o fato mais importante é que o Natal é época de festejar o nascimento de Cristo e Christmas é uma abreviação de “Christe’s maess”.
Mas são tantas as referências à data que vocês ficariam entediados se eu escrevesse toda a história. Ele deriva de festas pagãs, que foram sendo incorporadas e modificadas ao longo do tempo.
Dizem que foi marcada para celebrar o nascimento anual do Deus Sol no solistício de inverno – natalis invicti Solis – e foi ressignificada pela igreja católica no século III. Mas, melhor ficarmos em séculos mais próximos.
No século XIX os norte-americanos começaram a reinventar o Natal transformando-o numa celebração familiar, incorporando tradições de outras culturas. Já a palavra Natal vem de noël ou naël, proveniente do latim natalis, que significa dia do nascimento.
Uma linda versão conta que Martinho Lutero viu um pinheiro por trás do qual brilhavam estrelas e achou tão lindo que levou um galho para casa, iluminou com velas e decorou com papéis coloridos. Pronto. Estava “inventada” a árvore de Natal. Como curiosidade, a cada ano são vendidas mais de 35 milhões de pinheiros naturais nos Estados Unidos.
Verdadeira ou de plástico, a árvore é o objeto mais significativo dessa época borbulhante. Em tempos não remotos apareceu uma moda de pintar um galho de prateado e colocar poucos enfeites. Na minha opinião, um minimalismo a ser varrido da memória.
O arquiteto Mauricio Nóbrega se reúne com a mulher e as duas filhas todos os anos para montá-la.
“Na verdade quem gosta mais é a Cecília (sua mulher) e, sempre foi assim, começamos todos montando e aí um vai pra um lado, outro vai para outro e é ela que acaba finalizando e fica muito feliz. Colocamos na árvore coisas que juntamos há 30 anos que são lembranças de várias viagens, tudo, não tem nada de cafona, é temático. Não tenho um olhar crítico sobre uma coisa que é simbólica, transmite alegria e enfeita a casa durante o mês de dezembro todo.”
Então, se você é da nossa turma, corra para arrumar a casa sem medo de ser feliz. Não esqueça da guirlanda na porta, do Presépio e capriche na mesa.
Ah sim, e das rabanadas.
Falta um mês, mas vou desejando desde já um Feliz Natal a todos.
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