Matéria da nossa colunista Marília Arantes
Difícil descrever o suspiro quando entro na Entreposto, loja de móveis, tecidos e objetos de decoração, em uma casa dos anos 40 em São Paulo.
A cada estação, uma nova coleção, uma atmosfera diferente, nova, e igualmente deliciosa.
A cada cômodo, uma sensação de “quero morar aqui pra sempre.”
Não conheço alguém que não goste.
Visitei esta semana a loja com a minha anfitriã preferida Suzana Schermann. Com a alegria e o alto astral de sempre, a decoradora quase sócia perambula pelos ambientes como se estivesse na própria casa. Faz mostra, casa de praia, de fazenda e também doutrinação política… Quem nunca? Mix and match de cores, texturas, viver bem, piadas, política e sociedade. E tudo funciona!!
De verde e azul, ela me mostra a última coleção da casa, intitulada Majorelle, inspirada nas cores do icônico jardim marroquino – outra unanimidade quando se trata de encantamento.
Interessante como cada parte tem sua delicadeza e esmero no detalhe, e como o todo expressa a harmonia e o equilíbrio com tanta informação visual. Arte pura! Não é para iniciantes….
Os tecidos se tornaram o carro chefe ao longo da história da marca fundada em 1994 pela arquiteta Regina Zucollo. São, em sua maioria, 100% nacionais, estão disponíveis a pronta entrega, e são desenvolvidos para o nosso clima. Além das coleções permanentes, o cliente também tem como opção uma linha para o público infanto-juvenil e para área externa.
Para complementar o conceito da Entreposto, a marca oferece em sua loja oficial uma linha de estofados, peças de antiguidade garimpadas pelo mundo e objetos alinhados aos temas das coleções.
“A grande sacada loja, foi ter sido ambientada como uma casa” – diz Regina.
E assim, no jardim, terminei minha visita…. com bolo de limão, chá mate geladinho, e uma delícia de prosa.
p.s.1 – você acha as receitas dos bolos maravilhosos no site da loja – meu preferido é o de maçã!!
p.s.2 – Se tiver a oportunidade, visite o Jardim Marojelle – um jardim botânico inspirado nos jardins islâmicos situado no centro de Marraquexe, Marrocos, onde também funciona um museu da cultura berbere. Ocupa cerca de um hectare a noroeste da medina, com cerca de 3 000 espécies botânicas. O nome se deve ao seu fundador, o pintor francês Jacques Majorelle (1886–1962), que o criou em 1931. Comprado por Yves Saint Laurent e Pierre Bergé em 1980, atualmente pertence à Fundação Jardim Majorelle, subsidiária da Fundação Pierre Bergé – Yves Saint Laurent.
Marília Arantes
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