Móbiles, uma paixão encantadora aqui para a Conexão Décor.
Os Móbiles marcaram a história da Arte Moderna pela importância do significado, pela beleza e simplicidade dessas esculturas.
Na década dos anos 30, o pintor e escultor americano Alexander Calder (1898-1976) surpreendeu o mundo das artes com suas esculturas, batizadas por Marcel Duchamp de “Móbiles”.

Quatro Bulmerangues, de Alexander Calder para o Museu de Arte Contemporânea em Chicago

Instalação de Alexander Calder
No Brasil um dos pioneiros da arte cinética, Abraham Palatinik se consagrou pela criação de obras marcadas pela fusão entre o movimento, o tempo e a luz.

Rio de Janeiro – Exposição no CCBB-RJ mostra a retrospectiva das obras do artista Abraham Palatnik (Tomaz Silva/Agência Brasil)

Fonte: Diário do Rio / Foto: Vicente de Mello

Fonte: Folha Uol
Mas o que é arte cinética?
A “arte cinética” ou “cinetismo” representa um movimento artístico moderno das artes plásticas, surgido em Paris na década de 50. Como o próprio nome indica, determina uma arte vibrante e dinâmica que possui como principal característica o movimento.

Pequena Teia de Aranha, de Alexander Calder

La Demoiselle, de Alexander Calder
Os artistas dessa corrente artística trabalham especialmente com a arte abstrata (abstracionismo), de forma a gerar no espectador uma ilusão de ótica, expressa por meio de efeitos visuais de uma “obra móvel”.
Além de Marcel Duchamp, Alexander Calder e Abraham Palatinik, nomes como Victor Vasarely, no Brasil, Lygia Clark (1920-1988), Ivan Serpa (1923-1973), também se destacam na arte cinética.
Já mostramos aqui na Conexão Décor Os Bichos de Lygia Clark , uma obra feita para interagir.

The Bride Stripped Bare by her Bachelors, de Marcel Duchamp’s, exposta no Tate Modern, em Londres.

Mameluca

Helio Oiticica
O design argentino Manuel Corullon criou uma linha de Móbiles para homenagear Alexander Calder.
A proposta de Manuel Corullon é resgatar essa obra imperdível, usando os mesmos conceitos de equilíbrio e movimento definidos por Alexander Calder.

Mobile de Manuel Corullon
À pergunta: “Porque fazer móbiles?”, Manuel Corullon responde:
“O móbile é uma escultura cinética. Seu conteúdo conceitual tem transcendido magnificamente a própria história da Arte Moderna, sua essência como engenho tem atravessado o tempo tornando-o uma peça que representa valores vigentes na história contemporânea.
O móbile representa a vocação do homem em desafiar a gravidade, ele representa os opostos, o intervalo e o repouso fazem da inércia um momento quando se quebra o equilíbrio.
O Móbile resgata o lúdico, suscita o sorriso e a alegria, ele nos remete às diversas fases das nossas vidas. O móbile é uma poesia feita matéria.
É impossível sermos indiferentes à sua beleza ou fugir da emoção que suscita sua magia.
Fazer móbiles é uma permanente homenagem ao grande escultor Alexander Calder (o grande artista engenheiro) e a seu inesgotável talento. Fazer móbiles é lembrar o assombro de Duchamp e a alegria de Miró.
Um móbile é a metáfora do quotidiano.
É uma lição de “impermanência”, algo que sempre devemos lembrar”. – Manuel Corullon.”

Mandala, de Calder
Onde encontrar um!?
Tive a grata surpresa em receber uma mensagem do Estúdio Maciço que tem peças lindas, olha só!

Modelo Marambaia

Modelo Balance

Modelo Alvorada
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Celina Mello Franco
Liliane Abreu
Celina, parabéns pela matéria. Adoro os móbiles do Calder, mas me surpreendi com o do Helio Oiticica.
Helio Oiticica é sempre surpreendente e o Calder adoramos também . Obrigada pela sua visita e participação Pedro, volte sempre.