Saiba como o Design Paramétrico revoluciona o mercado da arquitetura,
por Fabiano Ravaglia
Se você já viu a Sagrada Familia, genialidade de Antoni Gaudí localizada em Barcelona, deve ter se perguntado como foi possível naquela época formas e estruturas tão complexas.
No passado só mesmo o grande mestre Gaudí, porém atualmente os arquitetos, designers e engenheiros contam com a computação avançada para desenvolver formas complexas, como por exemplo os projetos desenvolvidos pelos escritórios: Zaha Hadid Architects, Frank Gehry (que inclusive desenvolveu o seu próprio software para desenvolver seus projetos), BIG, Santiago Calatrava, J. Mayer H. Architects, dentre outros.

Projeto Galaxy Soho, Zaha Hadid Architects.

Projeto Galaxy Soho, Zaha Hadid Architects.

Projeto Walt Disney Concert Hall, Gehry Partners.
(foto: Carol M. Highsmith)

Projeto Pavilhão Temporário Serpentine Gallery, BIG.
(fotos: divulação BIG)

Projeto Pavilhão Temporário Serpentine Gallery, BIG.
(fotos: divulação BIG)
Para o desenvolvimento de projetos paramétricos é possivel contar com uma grande variedade de padrões geométricos similares para testes em tempo recorde, sendo a prototipagem através de impressão 3d de modelos teste essencial para o desenvolvimento e aperfeiçoamento da geometria.
Alguns plugins paramétricos (para uma ferramenta de modelagem 3D chamada Rhinoceros) usados ativamente hoje incluem: Grasshopper 3D, Ladybug, Honeybee, Geco, Kangaroo Physics, Karamba, BullAnt, Hummingbird, Heliotrope-Solar, Mantis entre muitos outros.
Um exemplo de como o parametrismo funciona pode ser conferido abaixo em que uma sequência de parâmetros geram a forma, alterando drasticamente a modo padrão de se projetar, uma vez que não se desenha em linhas e sim uma sequência de códigos matemáticos geradores de forma, os “parâmetros”.

(imagens: Grasshoper)

(imagens: Grasshoper)
O mais recente projeto divulgado que utiliza o design paramétrico é o Pavilhão Canadá para a EXPO 2020 Dubai, do escritório canadense PARTISANS, em formato de nuvem pixelada baseada em dados de Inteligência Artificial.
O projeto, descrito como um “convite arquitetônico para conhecer a identidade canadense”, utiliza dados coletados sobre a diversidade da cultura local para gerar as dimensões dos pixels, que ao longo da história do país se tornou ainda mais diversificado, o que proporciona uma maior quantidade e variedade de pixels desde a base até a altura total da “nuvem”, que a torna interativa ao abrigar galerias de exposições e espaços semi-públicos sombreados.

Projeto Pavilhão Canadá, Expo2020 Dubai, Partisans.
(imagens: divulgação Partisans)

Projeto Pavilhão Canadá, Expo2020 Dubai, Partisans.
(imagens: divulgação Partisans)
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